MEU JEITO DE SER?
Encontrar pessoas mal humoradas parece muito normal atualmente, porém quando convivemos com pessoas, ou nós mesmos, com um permanente mal humor devemos nos perguntar : será esse o meu jeito de ser?
A Distimia, como é conhecido cientificamente o mal humor, é um transtorno depressivo do humor e de natureza crônica, porém não tem sintomas graves o suficiente para ser diagnosticada como Depressão Maior. É considerada como um transtorno, uma depressão de baixa intensidade, porém duradoura e flutuante.
A queixa mais comum entre os distímicos é falta de alegria de viver, acabam considerando muito mais os aspectos negativos e os positivos passam despercebidos. São vistos pelos outros como pessoas amargas, irônicas ou mesmo implicantes, porém a própria pessoa manifesta preocupação com sua inadequação social e os sintomas freqüentemente incomodam ao próprio paciente. Costumam ser rígidos, queixosos, insatisfeitos com a vida, tem alteração no sono e apetite, a despeito disso relutam em procurar ajuda psiquiátrica e acabam por procurar outras especialidades médicas com queixas diversas como fadiga, letargia etc. Essa busca faz com que o paciente e as pessoas ao seu redor sofram, pois os sintomas físicos surgem e acabam realizando inúmeros exames desnecessários.Quando os pacientes sofreram desde a infância eles tendem a acreditar que esse é o seu jeito de ser e que seu humor é natural, faz parte dele.
A causa da Distimia não foi claramente definida, mas sabe-se que esta relacionada com alterações nos sistemas neuroendócrinos e com questões multifatoriais, destacando-se a hereditariedade, temperamento, estressores vivenciais.
Há grande taxa de comorbidades com outras doenças psiquiátricas o que denota a importância do diagnóstico para o manejo das demais psicopatologias comórbidas.
A Terapia Cognitiva Comportamental tem sido uma aliada fundamental e muito eficaz no tratamento, associada com o medicamento, permitindo ao paciente um reconhecimento da causa e permitindo uma resposta emocional mais adequada. É claro que não devemos desconsiderar sua natureza crônica e mesmo com a medicação há possibilidade desse perfil voltar, por isso a terapia deve sempre estar associada para que o paciente tenha mais recursos internos e sua atitude emocional não seja patológica.
Diérlli RengelPsicóloga Clínica
O que dizer ???? Bem ....Te admiro ....Gostei muito do que li ....Acho que o caminho é bem por ai ....Quando estamos abertos para nos perceber a terapia nos ajuda sermos um pouco mais de nós ...E nessa descoberta sermos melhores em cada passo....Sucesso....Ontem, Hoje e Sempre !
ResponderExcluirBjus .....William Oliveira
Passando para registrar meus parabéns...
ResponderExcluirEspero que ele esteja sempre atualizado e com informações importantes e de fácil acesso para todos!!!
Parabéns pela iniciativa!!!
Leandro Saeros
Surpreendente... como o jeito Diérlli de ser... PARABÉNS!!!
ResponderExcluirAnderson Lacerda
Parabéns!!!
ResponderExcluirO assunto foi abordado de forma interessante.
Tem começo, meio e fim. É de fácil compreensão.
Beijos,
Marcia Arbiol.